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24 maio 2010

Ministério de Cura na Igreja - Parte II


 
“ Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus e obrares o que é reto diante de seus olhos e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara”.


Os médicos prescrevem, exercícios e posturas, sono e relaxamento, dietas e hábitos regulares como mais importantes que os medicamentos.
A saúde mental exige atitudes, emoções e uma filosofia de vida semelhantes. Consideremos algumas coisas que ajudarão em muito à saúde das pessoas.
O companheirismo sincero:
Que a solidão e o isolamento são um problema constante entre as pessoas. Ninguém pode estar com outras pessoas em toda a ocasião, além disso existem disposições internas que criam solidão mesmo no meio da multidão.
A crença em Deus, como uma companhia fiel, que se encontra presente em todas as horas e em todos os lugares, satisfaz essa necessidade. O sentimento dessa relação constante com Deus produz uma estabilidade interna e o apoio moral de sentir “que não estou só”. O próprio Jesus manifestou esse sentimento momentos antes de ser levado a crucificação: “eis que chega a hora e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para a sua parte, e me deixareis só, mas não estou só porque o Pai está comigo” João 16:32
Encontrei-me com uma irmã em Cristo que há tempos não a via. Ela estava indo para a igreja com a Bíblia na mão. Perguntei-lhe como estava e também sobre a família. Ela me disse: “ Pastor, minha filha morreu. Era filha única e tinha apenas seis anos”. Depois da morte da criança o marido a deixou, foi morar com outra. - Pastor, continuou ela: “se não fosse Cristo eu já teria morrido, pois os golpes foram duros demais, a minha medicação diária tem sido a Bíblia”.
Temos aí um exemplo de que a crença em Deus como uma companhia fiel, ajuda e ajuda muito.
A segunda coisa que ajuda nesse processo de cura, é a fé. A fé Cristã.
Os valores da vida acham-se constantemente ameaçados e às vezes esmagados pelos males. Quem não é atormentado por ansiedades? Temores, desesperos, insegurança? As ansiedades contínuas tornam a vida miserável. O desemprego, a violência, a crise em todos os setores estão levando o homem a uma ansiedade constante.
O medo tomou conta de cada um de nós. A essas emoções tóxicas, digo, tóxicas porque a ansiedade e o medo trazem consequências terríveis para a saúde. E há muitos crentes ansiosos, nervosos, agitados. Para os que estão vivendo assim, digo: Confie no Senhor. Descanse nele, espere nele.
Esta confiança em Deus e a esperança de que o mal pode ser vencido pelos recursos espirituais é o antídoto a essas emoções tóxicas.
Sem fé existe insegurança e desespero nervoso.
Com fé existe esperança e confiança para sustentar a saúde do corpo e a paz do espírito.
Se você é uma dessas pessoas que estão indo a reuniões de cura, pare e pense um pouco sobre o que está lhe afetando. Pode ser que o teu mal, as tuas dores, sejam em consequência da ansiedade. Você é uma pessoa crente, mas é uma pessoa nervosa, agitada ainda não aprendeu a descansar em Deus, a esperar nele, a deixar sobre si todas as mazelas. O apóstolo Pedro disse: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” 2Pedro 5:7
A cura está aí, bem pertinho de você, busque-a. Pode ser que o mal que lhe aflige, seja uma raiz de amargura que está brotando sempre no teu coração, a Bíblia diz que quando isto acontece muitos são contaminados. Quem sabe do teu coração é Deus, e quem sabe se o teu coração não está cheio de amargura, ressentimento e ódio; e isso afeta a tua saúde. Nesses casos a cura está no quebrantamento, no procurar ouvir a vós de Deus. Aqui vale a pena relembrar o que está no livro de Êxodo 15:26.

Pr. José Vasconcelos da Silva Filho

20 maio 2010

Ministério de Cura na Igreja




“Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus e obrares o que é reto diante de seus olhos e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara”.

Êxodo 15:26

O nosso mundo está doente. Não vemos outra coisa nestes dias, senão pessoas enfermas fisicamente, mentalmente espiritualmente. Parece que a palavra distúrbio está no dicionário da vida de cada pessoa.

A doença aflige a personalidade total e não apenas um órgão. A doença é uma crise que imprime terror e impotência a vida.
As nossas igrejas estão cheias de pessoas doentes, doentes físicos e mentais, talvez  a incidência maior seja a deste último, doentes mentais. Ser doente mentalmente não significa que a pessoa seja louca apesar de algumas atitudes assemelharem-se ao insano.
Qual  o  papel da igreja  no combate a estas enfermidades? Você sabia que a maior parte dos enfermos poderia ser tratada pela igreja, receber a cura pelo ministério da igreja? O cristianismo tem sido uma religião de cura através de toda a sua história. Jesus atendia a necessidade dos enfermos como um dos interesses importantes da sua missão.  
Seus     discípulos   estavam também conscientes desse ministério de cura, a igreja no decorrer dos séculos não olvidou dessa responsabilidade.
Eu quero tratar sobre o papel da igreja neste ministério de cura.

Evidentemente que todo o crente tem a responsabilidade de orar pelos enfermos. Não duvidamos do poder da oração, não duvidamos da operação de milagres ainda hoje.

Porém, nunca nos esqueçamos que além da oração temos que exercer certos comportamentos com relação aos doentes. Muitos enfermos serão curados especialmente os que tem distúrbios mentais, a partir do nosso comportamento para com eles.

Vejamos algumas coisas que a igreja pode fazer, deve fazer e às vezes não faz, impedindo assim, com este comportamento omissivo que muitas pessoas sejam curadas.

Prestem bem atenção a isto: “O companheirismo sincero é fornecedor de saúde”. 

Um dos grandes males da sociedade moderna é a solidão. A solidão e o isolamento são um problema constante, às vezes, até nós mesmos que somos crentes, nos sentimos sós.

É aí que entra o papel da igreja, chegar junto do solitário fazer-lhe sentir que ele é amado,  fazer com que ele tome parte na convivência entre os demais. Se a igreja agir assim, ela vai resolver tantos problemas que vocês nem imaginam.

Infelizmente, esta é uma atitude que não temos visto com muita freqüência,  um   ou   outro    irmão,

realmente se preocupa com a dor e o sofrimento alheios.

Há alguns anos atrás, tomei um táxi que era dirigido por uma mulher. Identificando-me como evangélico, ela me disse o seguinte:

um dia desses eu estava muita aflita, era domingo. Sentia-me só e fui tomada por uma grande depressão. Então saí do meu ponto de táxi e dirigi-me a igreja tal,(não vou revelar aqui o nome da igreja, por uma questão de ética). Assisti todo culto. Quando terminou, eu queria ouvir mais, fiquei esperando que alguém se dirigisse a mim, eu precisava conversar com alguém. Ninguém veio  até onde eu estava, nem meu nome perguntaram e eu me senti mais só do que nunca, fui embora com a minha dor”.

Foi doloroso ouvir isto. Se aquela mulher tivesse se suicidado de quem era a culpa?

Pr. José Vasconcelos da Silva Filho 

03 maio 2010

Parabéns ao casal



Neste domingo, quem completou aniversário de casamento foi casal Marcelo e Andreza Gomes, ambos membros da IPFI e também do Ministério Shemá.

Parabéns ao casal pelos 2 anos de união e que Deus conceda muitos anos de vida juntos.