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20 maio 2010

Ministério de Cura na Igreja




“Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus e obrares o que é reto diante de seus olhos e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara”.

Êxodo 15:26

O nosso mundo está doente. Não vemos outra coisa nestes dias, senão pessoas enfermas fisicamente, mentalmente espiritualmente. Parece que a palavra distúrbio está no dicionário da vida de cada pessoa.

A doença aflige a personalidade total e não apenas um órgão. A doença é uma crise que imprime terror e impotência a vida.
As nossas igrejas estão cheias de pessoas doentes, doentes físicos e mentais, talvez  a incidência maior seja a deste último, doentes mentais. Ser doente mentalmente não significa que a pessoa seja louca apesar de algumas atitudes assemelharem-se ao insano.
Qual  o  papel da igreja  no combate a estas enfermidades? Você sabia que a maior parte dos enfermos poderia ser tratada pela igreja, receber a cura pelo ministério da igreja? O cristianismo tem sido uma religião de cura através de toda a sua história. Jesus atendia a necessidade dos enfermos como um dos interesses importantes da sua missão.  
Seus     discípulos   estavam também conscientes desse ministério de cura, a igreja no decorrer dos séculos não olvidou dessa responsabilidade.
Eu quero tratar sobre o papel da igreja neste ministério de cura.

Evidentemente que todo o crente tem a responsabilidade de orar pelos enfermos. Não duvidamos do poder da oração, não duvidamos da operação de milagres ainda hoje.

Porém, nunca nos esqueçamos que além da oração temos que exercer certos comportamentos com relação aos doentes. Muitos enfermos serão curados especialmente os que tem distúrbios mentais, a partir do nosso comportamento para com eles.

Vejamos algumas coisas que a igreja pode fazer, deve fazer e às vezes não faz, impedindo assim, com este comportamento omissivo que muitas pessoas sejam curadas.

Prestem bem atenção a isto: “O companheirismo sincero é fornecedor de saúde”. 

Um dos grandes males da sociedade moderna é a solidão. A solidão e o isolamento são um problema constante, às vezes, até nós mesmos que somos crentes, nos sentimos sós.

É aí que entra o papel da igreja, chegar junto do solitário fazer-lhe sentir que ele é amado,  fazer com que ele tome parte na convivência entre os demais. Se a igreja agir assim, ela vai resolver tantos problemas que vocês nem imaginam.

Infelizmente, esta é uma atitude que não temos visto com muita freqüência,  um   ou   outro    irmão,

realmente se preocupa com a dor e o sofrimento alheios.

Há alguns anos atrás, tomei um táxi que era dirigido por uma mulher. Identificando-me como evangélico, ela me disse o seguinte:

um dia desses eu estava muita aflita, era domingo. Sentia-me só e fui tomada por uma grande depressão. Então saí do meu ponto de táxi e dirigi-me a igreja tal,(não vou revelar aqui o nome da igreja, por uma questão de ética). Assisti todo culto. Quando terminou, eu queria ouvir mais, fiquei esperando que alguém se dirigisse a mim, eu precisava conversar com alguém. Ninguém veio  até onde eu estava, nem meu nome perguntaram e eu me senti mais só do que nunca, fui embora com a minha dor”.

Foi doloroso ouvir isto. Se aquela mulher tivesse se suicidado de quem era a culpa?

Pr. José Vasconcelos da Silva Filho 

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