Páginas

01 dezembro 2017




Somente a Fé (Parte 4) 

"Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem”.
Hebreus 11:1


 O poder  da  fé  que  agrada a Deus  é  impressionante. Ela liberta o pecador da ignorância, covardia e egoísmo, dando-lhe convicção e coragem para enfrentar os reis deste mundo, e até as fornalhas do inimigo. Essa é a fé que obedece a Deus apesar das circunstâncias ou consequências. Essa é a fé daqueles que não adoram a Deus por causa daquilo que ele lhes faz, mas por causa daquilo que Ele é; um Deus totalmente justo, santo, puro e perfeito. A fé crédula diz: obedeça se for popular; A fé covarde diz: obedeça se for seguro;

A fé que agrada a Deus diz: obedeça se for de acordo com a Palavra de Deus. Obedeça mesmo se for impopular, perigoso ou desvantajoso. Em Hebreus nós lemos: “Pela fé apagaram a força do fogo” (Hb. 11:34) – não diz que apagaram o fogo mas, o poder do fogo”. “É simplesmente maravilhoso quando o crente entra na fornalha, mas a fornalha não entra nele”. Temos que manter este fato em mente, porque a Babilônia é a primeira superpotência gentia, enquanto a última superpotência, também é chamada de Babilônia, a grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra” (Apocalipse 17).De acordo com a Palavra de Deus, todas as religiões serão finalmente unificadas debaixo de uma só autoridade. Já estamos vivendo esse processo de unificação.

A Palavra do Senhor nos conclama a fugirmos dela (Babilônia) e a única maneira é “BATALHARMOS pela fé que uma vez foi dada aos Santos (Judas 3) porque é ela que vence o mundo.

Quando somos assaltados por estas forças demoníacas (doutrina de demônios) a fé fundamentada na Palavra de Deus resiste, rechaça violentamente esses ataques.

Calvino disse: “A raiz da fé jamais se pode arrancar do coração piedoso, senão que, cravada em seu mais íntimo recesso aí se apega”.

Como uma árvore firmada em suas raízes que mesmo sacudida pareça inclinar-se para cá ou para lá, como uma luz que jamais se extingue, ou é sufocada, que não se esconde; com este exemplo se evidencia que a Palavra é uma semente incorruptível, produz fruto semelhante a si mesma cujo gérmen nunca murcha ou perece de todo” (Inst. Da Religão Cristã).Jó testemunhou: “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15)

O que sustem os dardos inflamados do maligno, o que nos leva a defender, lutar, conservar a mesma posição, suster-se, equilibrar-se, resistir ao inimigo conservar-se sempre a mesma altura?

O apóstolo Paulo responde: “Tomando sobretudo o escudo da fé com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno”.

O escritor da epístola aos Hebreus afirma que, servos de Deus, pela fé da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos” (Hebreus 11:34)

V A Fé que é custosa.
Costumamos ver a fé como algo que anima, abençoa, contagia, mas a fé também é custosa. As pessoas mencionadas em Hebreus 11 pela fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, mas também pagaram um alto preço por causa da fé em Deus.

Abel foi martirizado pela fé; Abraão teve de deixar sua terra e seus parentes; Moisés teve de deixar os tesouros e prazeres do Egito; Davi foi perseguido por Saul durante muitos anos, mas Deus fez coisas maravilhosas através deles.

No fim deste cap. 11 de Hebreus vemos que a coisa muda. As pessoas mencionadas são postas à prova, (zombadas, acorrentadas, colocadas na prisão, maltratadas, afligidas, açoitadas).

Isso nos mostra como a vida de fé é custosa. Jesus Cristo disse que ficaríamos neste mundo para sermos testemunhas (João 17: 14-19), porém Ele nos advertiu que o mundo ama os seus e assim como odiaram o Mestre, odiarão a nós. Ele ainda disse: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos”.

Historiadores afirmam que a Igreja Primitiva se apoiava sob o tripé da Koinonia (comunhão), Diakoinia (serviços) e Martyria (testemunho). Naquela época dar “testemunho” significava testificar sua fé em Cristo diante de um tribunal que poderia condená-lo a morte. Hoje, “testemunhar” tem sido usado por muitos para dizer o que Deus tem feito em suas vidas, mas naquela época era arriscar o pescoço.


Pr. José Vasconcelos
Próximo Boletim Parte 5 conclusão 










21 novembro 2017





Somente pela Fé (Parte 3)


"Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam 
e a prova das coisas que se não veem”.
 Hebreus 11:1


A Palavra de Deus é a base em que a fé se sustém. Sem a Palavra a fé se desmorona, sem a Palavra nenhuma fé restará. 

A Palavra de Deus que nos é conferida é como um espelho em que a fé possa contemplar a Deus. Portanto, o Senhor que é o autor e o consumador da fé, opera com poder nos corações daqueles que ele atrai para si, levando-os a obediência que se presta ao evangelho. A fé nos leva a reconhecer que Deus existe, mas também entende qual seja a sua vontade para conosco. Portanto a fé é o conhecimento da vontade divina para conosco, obtido de sua Palavra.

IV - Firmada na divina Palavra a fé jamais cede terreno à incredulidade ou se deixa por ela se abater.
O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo disse: “Mas o espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios” 1Timóteo 4:1

As investidas da parte dos apóstatas são contundentes, somos assediados, molestados, golpeados frequentemente. Mas, a fé arma-se e se fortalece na Palavra do Senhor.
Tomemos como exemplo o testemunho dos três amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego.
O rei Nabucodonosor, líder da Babilônia, o reino de ouro tentou estabelecer uma religião mundial. A manifestação visível do seu intento foi a construção de uma estátua de ouro.
O propósito dessa imagem é que todos se prostrassem e a adorasse. Vemos que havia naquela época um sistema político internacional que era liderado por Nabucodonosor.

Esse sistema certamente incluía o poderio militar e uma boa economia. O sistema de comunicação era bastante eficiente.
Todos os que estavam debaixo da autoridade de Nabucodonosor compareceram na data certa, conforme a ordem expedida.
Mas ainda faltava uma coisa, a religião unificada. Havia a necessidade de realizar um evento religioso para demonstrar unidade e solidificar o império mundial de Babilônia.
Além disso o versículo 5 do Cap. 3 do livro de Daniel menciona seis instrumentos musicais usados para convocar as nações à adoração – (trombetas, pífaro, harpa, citara, saltério e gaita de foles).

Os instrumentos citados formaram a base do primeiro festival internacional de música religiosa. A música que se ouve hoje nas igrejas têm o mesmo som igual ao que tinha na época de Nabucodonosor e pode ser tocada com alegria e divertir qualquer grupo de pessoas.
Quando a situação chega a um ponto em que não há mais fronteira separando a música cristã da música secular, então é preciso alertar que estamos correndo um grande perigo.
O que aconteceu quando a música foi executada diante da estátua de ouro? “Se prostraram os povos, nações e homens de todas as línguas e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado” Daniel 3:7

Mas houve uma exceção, três judeus se recusaram a participar desse culto. Desafiaram a autoridade do rei Nabucodonosor.
Nabucodonosor não podia acreditar que alguém fosse contra o seu culto ecumênico.
Antes de cumprir neles o que havia decretado “qualquer que não se prostrar e não adorar a estátua, será lançado na mesma hora dentro do forno ardente” (Daniel 3:6). Deu-lhes mais uma chance.  Colaborem, façam uma pequena concessão, isso não lhes custará nada e irá preservar a unidade do meu reino.
“Estais dispostos quando ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa do saltério, da gaita de foles prostrar-vos e adorardes a imagem que fiz?”

A resposta da fé se fez ouvir – “não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus a quem servimos, é que pode livrar. Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão ó rei.
E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoremos a estátua de ouro que levantastes” Daniel 3: 16-18.

Pr. José Vasconcelos











17 novembro 2017





Somente a Fé (Parte 2)

Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam
e a prova das coisas que se não veem”. 
Hebreus 11:1



"A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. (Hebreus 11:1).
A fé dá substância, realidade às coisas que se esperam; uma realidade que rege os pensamentos da mente e os sentimentos do coração.
É a convicção das coisas não vistas, convicção tão profunda e tão perfeita da sua realidade e, importância que determina o caráter e o modo de vida.
Tal é a natureza e o efeito da fé ilustrada no resto do cap. 11 de Hebreus.


1. A fé dá realidade às condições sob as quais Deus oferece misericórdia aos homens e consegue que estes cumpram  essas condições. “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim; pelo qual alcançou testemunho de que era justo. Porquanto, Deus deu testemunho dos seus dons e depois de morto, ainda fala “por ela”.

2. A fé dá realidade às admoestações de Deus e promove o uso dos meios necessários para se escapar dos perigos que ameaçam. Por isso, “Noé divinamente advertido das coisas que ainda se não viam temeu, e  para salvação da sua família, construiu a arca pela qual condenou o mundo e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé”.

3. A fé dá realidade às promessas de Deus e consegue o cumprimento das condições sob as quais foram feitas. “Portanto, pela fé Abraão, sendo chamado obedeceu, para sair ao lugar que havia de receber por herança, e saiu, sem saber para onde ia”. “Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele das mesmas promessas porque esperava a cidade que tem fundamentos da qual o artífice e fabricador é Deus.

 4. A fé dá realidade às bênçãos contidas nas “coisas que se esperam” e capacita o servo de Deus experimentar escárnios, açoites e até prisões. Porque as coisas que se esperam é uma convicção tão profunda e tão completa que promove as condições para suportá-las com gozo.

III - A  fé é frequentemente chamada nas escrituras de   “Pleno Conhecimento” – Efésios 4:13
  
  “Até que todos cheguemos a unidade da fé e ao conhecimento do filho de Deus” Tito 1:1

   “Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade”.

   “...não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual” Colossenses 1:9

O apóstolo João testemunha que os fieis sabem que são filhos de Deus quando diz: “Amados agora somos filhos de Deus e ainda não é manifestado o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é o veremos. 1João 3:2

Esta certeza é firmada na persuasão da verdade divina, não no sensorial, no perceptual ou especulativo. O conhecimento da fé se contém mais em certificação que apreensão, ou seja;  exerço a minha fé naquilo que me foi revelado, que me foi certificado na Palavra mais do que naquilo que apreendi.  Isto é indicado nas palavras do apóstolo Paulo quando diz: “Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor, porque andamos por fé e não por vista(IICo. 5:6 e 7).

A fé é um conhecimento certo e seguro, fundamentado em Deus e na sua Palavra.  A fé não se contenta com opinião dúbia e mutável, não se contenta com uma noção obscura e confusa. Pelo contrário, requer certeza plena e fixa das coisas comprovadas.

A fé verdadeira é embasada na palavra de Deus escrita, este é o verdadeiro conhecimento de Cristo.
Cristo foi nos oferecido pelo Pai, conforme atestam as escrituras e não podemos ir até ele pela via reta a não ser pelo evangelho. No evangelho temos a mais plena manifestação de Cristo que é chamada por Paulo “A doutrina da Fé” 1Timóteo 4:6

O apóstolo Paulo une a fé à doutrina como sua companheira inseparável” (Ef. 4: 20,21). Há uma relação permanente da fé com a palavra. O Senhor diz através do profeta Isaías “ouvi-me e vossa alma viverá” Isaías 55:3.

Pr. José Vasconcelos









11 novembro 2017






Somente a Fé (Parte 1)


Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem”.

 Hebreus 11:1


Dentre  os  outros pilares da reforma protestante, a fé ocupou um lugar de muita importância; um dos seus grandes lemas foi “Sola Fide – Somente pela Fé”.
Embora a reforma tenha começado oficialmente no dia 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero afixou suas 95 teses nas portas da Igreja do Castelo em Wittenberg, e somente, em 1519 que ele chegou a um entendimento maduro deste artigo tão importante das escrituras, tão revolucionário para a teologia cristã.
Lendo Romanos 1:17 “O justo viverá da fé” ele concluiu que a justiça com a qual o pecador é justificado, é imputada nele pela obra de Cristo. A justiça de Cristo nos é imputada, somos declarados justos não pelos nossos méritos, não pelo que fazemos, mas pela graça de Deus em nos dar o que não merecemos. Deus aceita o sacrifício perfeito de Cristo na cruz e a justiça de Cristo nos é imputada pela fé somente.
I – Definindo o termo,  o que é fé?  O uso do termo fé tem gerado significados diferentes, em parte pelas definições arbitrárias que filósofos e teólogos lhe tem dado -  e, em parte pela grande diversidade de aspectos sob a qual é apresentada a Palavra de Deus.
Dentre tantos significados, queremos considerar “A fé como uma graça cristã, o fruto do Espírito, ou seja, aqueles exercícios da fé que são peculiares ao povo regenerado de Deus. Isso é o que se entende por fé salvífica”.
A cerca da fé salvadora, a nossa confissão de fé, nos diz: “A graça da fé, por meio da qual os eleitos são habilitados a crer que o Espírito de Cristo faz nos corações deles, e é ordinariamente operada pelo ministério da Palavra, por esse ministério, bem como pela administração dos sacramentos e pela oração ela é aumentada e fortalecida”.
II – A Importância e natureza da fé.
Todo o leitor das Sagradas Escrituras tem observado quanto elas dizem acerca da fé. Ela tem um lugar saliente entre as outras graças do Espírito.
Elas ensinam que somos unidos a Cristo pela fé, que somos justificados pela fé, que vivemos pela fé, que andamos pela fé, que vencemos o mundo pela fé, que somos santificados pela fé, e que, “sem fé é impossível agradar a Deus”.

Por que é que as Escrituras se ocupam tanto com esta graça, por que é que lhe dão um lugar tão saliente no plano da salvação e lhe atribuem tanta importância e tão grande poder?
Uma das razões acha-se no fato de que há tantas coisas que não se pode compreender, que não se pode receber a não ser pela fé.Requer-se de nós que creiamos nas verdades das escrituras, algumas estão acima da nossa compreensão, das nossas fracas forças mentais.
Temos de crer o que as escrituras dizem acerca de Deus, acerca da sua infinita excelência e glória, acerca das bênçãos que Ele tem nos conferido no passado e ainda, maiores bênçãos que Ele nos oferece para o futuro.

Temos de crer o que as escrituras dizem a respeito dos nossos pecados, quantos são, quão grande são, quão ofensivos são a Deus, quão detestáveis são em si e, destrutivos à alma.

Crendo tudo isto começamos a sentir que os cometemos, que precisamos abandoná-los e a buscar a santidade sem a qual ninguém verá a Deus.
Como sermos devotos e zelosos pela causa do Senhor se não crermos no que as Escrituras dizem acerca da sua importância, dos seus propósitos?
A fé é assim, a fonte, a força que nos leva a entender, que nos leva a exercitá-la, que nos leva a vitória.

Pr José Vasconcelos







20 janeiro 2017

Quer Aumentar Sua Renda?

"Mas os que querem ser ricos caem em tentação
e em laço e em muitas concupiscências
loucas e nocivas que submergem os 
homens na ruína".
I Timóteo 6:9

  Esta pegunta atinge em cheio cada um de nós porque temos sonhos que só poderão ser concretizados, acreditamos, se ganharmos mais. Reconhecendo que o homem é portador do vírus da ambição, algumas empresas tem se especializado em fazer uso dessa característica tão pertinente ao ser humano usando-a para o seu crescimento. Se apresentam como uma benfeitora. Têm produtos que resolverão os problemas da humanidade, produtos que curam e previnem doenças.
   E esses benefícios são estendidos aos patrocinadores que terão uma grande oportunidade de aumentarem sua renda através da venda desses materiais.
     Mas para isso há um esquema muito bem organizado e inteligente. Você precisa estar dentro dele para obter sucesso.
     Tudo tem que ser muito rápido, o momento é agora, não há tempo para pensar, analisar, investigar; todo o enfoque está no lucro fácil e rápido.
    As vantagens são tantas que você fica encantado, enfeitiçado com o cronograma da empresa, vendo a oportunidade de mudar de vida, e mudar para melhor, antevendo o sucesso oriundo do crescimento financeiro. Aí passa a viver em função da causa que abraçou. Sua comida, sua bebida, tudo enfim gira em torno deste negócio. Não há mais assuntos diversificados nas conversas, se houver, a predominância é sobre os produtos e seus benefícios, você respira isso.
     Esta atitude é aceitável em pessoas cujo alvo é só o material, o passageiro, o efêmero. Pessoas que não têm a orientação bíblica sobre o que significa a verdadeira busca, a verdadeira felicidade.
   O verdadeiro cristianismo não favorece o ardor veemente e desordenado da busca por coisas temporais.
   Cristo disse: "Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça" Mateus 6:33. O verdadeiro cristianismo não favorece as paixões ruins que há em nós e são ativadas pelos princípios mundanos que geralmente são corrosivos.
    Uma mente frívola, doentia, carnal, sempre busca sua própria gratificação e repele o ensino da Palavra.
     O problema está no "eu". O "eu" tem querer. O "eu" é o centro dos desejos e prazeres. O "eu" quer o sucesso, crescer na vida, atingir os mais altos níveis, não importa o que Deus pensa. As colocações do apóstolo Paulo "não mais eu, mas Cristo vive em mim" soam como um instrumento desafinado aos ouvidos do ego.
     O cristianismo procura corrigir o falso padrão de vida, se coloca em oposição direta ao egoísmo.
    A motivação de um homem que serve a Deus não é propriamente ser bem sucedido, mas ter uma vida dirigida por Deus. Vida de comunhão de crescimento na palavra, vida destinada a servir ao Senhor, o que o faz mover e existir são estes objetivos.
    Ele sabe que o segredo de uma vida útil e feliz não está na busca do ganho e fama mundanos, mas em cumprir fielmente suas tarefas que lhes foram concedidas pelo Senhor.
    O cristão deve se esforçar para entender estas coisas, erguer-se do baixo nível perigoso, empenhar-se na obra do Senhor. Ele deve ter a Palavra como regra de fé e prática de modo que a sua luz brilhe diante dos homens. Mateus 5:16.
   Nenhuma renda é proibida, nenhum negócio é reprimido, nenhum prazer é recusado desde que possa estar conciliado com este princípio: "Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça".

Pr. José Vasconcelos