Somente pela Fé (Parte 3)
"Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam
e a prova das coisas que se não veem”.
Hebreus 11:1
A Palavra
de Deus é a base em que a fé se sustém. Sem a Palavra a
fé se desmorona, sem a Palavra nenhuma fé restará.
A
Palavra de Deus que nos é conferida é como um espelho em que a fé possa
contemplar a Deus. Portanto,
o Senhor que é o autor e o consumador da fé, opera com poder nos corações
daqueles que ele atrai para si, levando-os a obediência que se presta ao
evangelho. A fé nos leva a reconhecer que Deus existe, mas também
entende
qual seja a sua vontade para conosco. Portanto a fé é o conhecimento da vontade
divina para conosco, obtido de sua Palavra.
IV - Firmada na divina Palavra a fé
jamais cede terreno à incredulidade ou se deixa por ela se abater.
O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo disse: “Mas o
espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé
dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios” 1Timóteo 4:1
As
investidas da parte dos apóstatas são contundentes, somos assediados,
molestados, golpeados frequentemente. Mas, a fé arma-se e se fortalece na
Palavra do Senhor.
Tomemos
como exemplo o testemunho dos três amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e
Abednego.
O
rei Nabucodonosor, líder da Babilônia, o reino de ouro tentou estabelecer uma
religião mundial. A manifestação visível do seu intento foi a construção de uma
estátua de ouro.
O
propósito dessa imagem é que todos se prostrassem e a adorasse. Vemos que havia
naquela época um sistema político internacional que era liderado por
Nabucodonosor.
Esse
sistema certamente incluía o poderio militar e uma boa economia. O sistema de
comunicação era bastante eficiente.
Todos
os que estavam debaixo da autoridade de Nabucodonosor compareceram na data
certa, conforme a ordem expedida.
Mas
ainda faltava uma coisa, a religião unificada. Havia a necessidade de realizar
um evento religioso para demonstrar unidade e solidificar o império mundial de
Babilônia.
Além
disso o versículo 5 do Cap. 3 do livro de Daniel menciona seis instrumentos
musicais usados para convocar as nações à adoração – (trombetas, pífaro, harpa,
citara, saltério e gaita de foles).
Os instrumentos citados formaram a base do primeiro
festival internacional de música religiosa. A música que se ouve hoje nas
igrejas têm o mesmo som igual ao que tinha na época de Nabucodonosor e pode ser
tocada com alegria e divertir qualquer grupo de pessoas.
Quando
a situação chega a um ponto em que não há mais fronteira separando a música
cristã da música secular, então é preciso alertar que estamos correndo um
grande perigo.
O
que aconteceu quando a música foi executada diante da estátua de ouro? “Se
prostraram os povos, nações e homens de todas as línguas e adoraram a imagem de
ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado” Daniel 3:7
Mas
houve uma exceção, três judeus se recusaram a participar desse culto.
Desafiaram a autoridade do rei Nabucodonosor.
Nabucodonosor
não podia acreditar que alguém fosse contra o seu culto ecumênico.
Antes
de cumprir neles o que havia decretado “qualquer que não se prostrar e não
adorar a estátua, será lançado na mesma hora dentro do forno ardente” (Daniel
3:6). Deu-lhes mais uma chance.
Colaborem, façam uma pequena concessão, isso não lhes custará nada e irá
preservar a unidade do meu reino.
“Estais dispostos quando ouvirdes o som da trombeta,
do pífaro, da cítara, da harpa do saltério, da gaita de foles prostrar-vos e
adorardes a imagem que fiz?”
A
resposta da fé se fez ouvir – “não necessitamos de te responder sobre este
negócio. Eis que o nosso Deus a quem servimos, é que pode livrar. Ele nos
livrará do forno de fogo ardente e da tua mão ó rei.
E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus
deuses nem adoremos a estátua de ouro que levantastes” Daniel 3: 16-18.
Pr. José Vasconcelos
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