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25 janeiro 2013

O que está acontecendo nas igrejas hoje?

 
 
 
 
 
 
Na opinião  de   muitos,em nossos dias, o culto está enfadonho. Segundo eles é necessário uma mudança. Deve haver empolgação, um entretenimento alternativo. Sermões práticos, curtos, que atendam a vontade dos seus ouvintes. Querem determinar a liturgia do culto, o uso do púlpito, a programação a ser executada, o estilo da música que os satisfaça, um culto excitante. Tem aí o risco do desprezo dos meios ordenados por Deus em favor dos seus gostos, das suas inovações.

O que vemos hoje em muitas igrejas é um desvirtuamento quase generalizado da decência e da ordem do culto. Alardeiam o número dos convertidos, são muitos na estatística apresentada. Eles brotam rapidamente  mas, com a mesma rapidez murcham ao levantar o sol. Vemos assim conversões súbitas, mensagens incoerentes com o  evangelho, mensagens com funções terapêuticas, um bom conselho, um produto de valor, uma boa filosofia. O que importa é o crescimento numérico.

Temos ainda o uso de vários métodos e técnicas para induzir as pessoas à conversão. Para estes, o Espírito Santo  já  não  opera  à  parte por meios ordena dos que ele mesmo estabeleceu em sua liberdade; pregação e sacramentos (Santa Ceia e Batismo).

O Espírito Santo, no procedimento destas pessoas, é manipulado, contratado para fazer a obra pela pessoa. É marcado o dia e o horário para a sua atuação e o evangelista esperto cresce nas suas campanhas de cura e libertação.

Quase sempre encontro um irmão de outra igreja que me pergunta: - “Como vai a igreja?”. Respondo: “Apesar da concorrência continuamos com as portas abertas”. Há um fundo de verdade na minha irônica resposta.

As igrejas fundamentalistas, conservadoras, estão cada vez mais rechaçadas por estes que competem num mercado de oferta e empolgação. Estabelecem meios para que as pessoas tenham uma vida melhor, contam suas próprias histórias, tem seus próprios enredos. Personagens dão o seu testemunho de como o sonho tornou-se realidade, como conseguiram o sucesso.

Quem vai querer ouvir uma mensagem que trata sobre a pecaminosidade do homem, seu estado de miséria espiritual e a necessidade de arrependimento?

A Palavra de Deus nos diz que a fé vem pelo ouvir, vem por meio de se ouvir a Palavra pregada.
O Espírito Santo opera pelos meios que ele mesmo estabeleceu.
 
Tudo é muito simples. Esses emios de graça parecem fracos, (pregação, administração dos sacramentos) mas, foram estes os meios que o Espírito Santo estabeleceu. Porém, muitos associam a obra do Espírito Santo ao barulho, a gritaria, ao palco com os seus músicos e coreografia.

O Apóstolo Paulo nos diz que o ministério apostólico não depende de entusiasmo ou de poderes de persuasão, mas, do evangelho proclamado. II Cor. 2:7 “Temos porém este tesouro em vaso de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”.
O poder do Espírito Santo está ligado a promessa. Porque a escritura diz:
 
Todo aquele que nEle crê não será confundido.
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”.
 
 
Pr. José Vasconcelos

2 comentários:

Anônimo disse...

Os comentarios do pastor são interessantes, realmente há queda de interesse espiritual dentro das igrejas, certas filosofias são mais atraentes. Mas o que já tirou-me o sono, é a transformação de algumas igrejas presbiterianas em verdadeiras academias de lutas marciais, inclusive com torneios aos domingos, eu acho o fim da picada.

Anônimo disse...

Os comentarios do pastor são interessantes, realmente há queda de interesse espiritual dentro das igrejas, certas filosofias são mais atraentes. Mas o que já tirou-me o sono, é a transformação de algumas igrejas presbiterianas em verdadeiras academias de lutas marciais, inclusive com torneios aos domingos, eu acho o fim da picada.