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30 novembro 2009

Coisas que não mudam.




“E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis”. “Mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador”. 
                 Romanos 1: 23,25.

 
Vivemos num mundo onde as coisas mudam com muita rapidez.
Elas acontecem numa velocidade tal que alguém já disse “Se funciona já é obsoleto”.
Realmente, lança-se um produto no mercado e ele nem esquentou as prateleiras já surgem outros mais sofisticados. Você pode comprar um carro último tipo e logo ele estará fora de linha. E o que dizer das mudanças na política, na economia, nos costumes, enfim, em quase todos os aspectos da nossa vida!
Mas, há coisas que não mudam. Nunca mudaram e não irão mudar; por exemplo, o sofrimento. A tribulação no mundo não é coisa nova.
É somente maior do que nunca. As tribulações podem-nos surgir de formas diferentes, mas, no fundo, estamo-nos defrontando com as mesmas tentações, os mesmos problemas, as mesmas dificuldades, as mesmas dificuldades, as mesmas provas que sempre tem afligido a humanidade. Desde a queda no jardim do Éden que o homem se tem visto atormentado com três problemas. Depravação, doença e morte.
A depravação tem enchido as nossas cadeias, a doença os nossos hospitais e a morte os nossos cemitérios.
É a perversidade da natureza humana que leva o homem a odiar, a cobiçar e a invejar. O homem com o seu gênio inventivo têm conseguido mudar tudo, mas ainda não pôde transformar-se a si mesmo. Com todos os nossos progressos, ainda não fomos capazes de resolver esses três problemas básicos da raça humana. Esses problemas têm afligido a humanidade durante milhares de anos e continuam a afligi-la.
O pecado ainda não mudou. O homem bem que se esforça por lhe dar uns nomes mais agradáveis a fim de aquietar a sua consciência acusadora. Mas o pecado é sempre pecado e sempre é acompanhado por um cortejo interminável de doença, desapontamento, desilusão, desespero e inferno.
A doença e a conseqüente tristeza continuam. O desânimo é a linguagem universal do mundo dos nossos dias. Observe o que se passa na África e em outros países. Milhares de pessoas em constante debandada. Estamos no século XXI e ainda nos são transmitidas imagens de penúria, miséria, violência, como se o homem não tivesse saído ainda do seu estado primitivo.
Vemos velhos, doentes, mulheres e crianças esfarrapadas, famintos, marchando dia e noite sobre o gelo ou sobre a areia quente, sem abrigo, e passando noites encostados uns aos outros para se aquecerem. E os milhões que morrem de fome? E os milhares que enfraquecem e terão seqüelas para o resto da vida porque nunca se alimentaram bem? Esta situação nunca mudou.
E o que dizer da violência? No livro do Gênesis, no capítulo 6, versículo 11, lemos: “A terra porém estava corrompida diante da face de Deus e encheu-se a terra da violência”. Isso foi a milhares de anos atrás, antes do dilúvio. Essa situação mudou?
E a morte. Essa também não mudou. Os homens bem procuram enfeitá-la e disfarçá-la com lindas urnas, belos mausoléus, mas, por mais que a enfeitem, ela é sempre uma realidade brutal, horrorosa e terrível. Não há tecnologia no mundo que impeça o homem de morrer.
Mas, diante de tanta coisa negativa como o pecado, a doença, a violência, a morte, coisas que não mudam, posso também falar-vos de um Cristo que não muda. Um Salvador que pode perdoar todos os vossos pecados do passado, aliviar-vos do fardo que vos oprime no presente e dar-vos uma viva e gloriosa esperança para o futuro. Ele é poderoso para vos salvar. As vossas culpas do passado podem ser todas apagadas por nosso Senhor Jesus Cristo.
Deixai que ele vos liberte do castigo dos pecados passados, dos perigos das tribulações do presente e dos receios do futuro.

Pr. José Vasconcelos

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