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22 dezembro 2012


 
 
 
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“Hoje, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que  é Cristo o Senhor”

 Lucas 2: 11



Recordar  e   comemorar  o nascimento de Jesus , é um ato que está ligado intimamente ao caráter do cristão. Verdade é que todos os dias temos o dever e até a necessidade de, lendo um capítulo só que seja do evangelho, recordamos o nascimento, as obras, as maravilhas, a doutrina, a morte, a ressurreição e ascensão do nosso querido Salvador; e ver em tudo isso o seu amor divino e a sua grande misericórdia.

Diz-nos o evangelista Lucas que, naqueles tempos, ordenou Augusto, imperador romano, que se fizesse o senso ou alistamento, de todos os seus súditos.

A Águia romana queria, no seu orgulho, ufanar-se mostrando ao mundo o poder das suas armas e a vitória por elas alcançadas, sobre tantas nações que então gemiam sob o seu jugo.
Uma delas era a Judeia. Pátria dos santos patriarcas, mãe de tantos inspirados profetas, e que dera o berço a um Samuel, a  um  Davi,   a  um  Salomão, que assombrara os reinos da terra com a magnificência do seu reinado.

Agora, a Judeia tinha de sujeitar-se como conquistada, às ordens do imperador romano e todos os seus súditos se encaminhavam para a capital, Belém, a fim de cumprirem com o decreto real.

Para muitos, especialmente os pobres, velhos e doentes, era esta uma peregrinação penosa. E, entre esses peregrinos, lá iam a Pátria do rei Davi; José o carpinteiro e Maria. A jovem pobre, a virgem de Nazaré.

Maria estava grávida, esperava em breve dar à luz, o fruto concebido em seu ventre por obra e graça do Espírito Santo, conforme lhe anunciara o anjo Gabriel. (Lucas 1:30). A gravidez não lhe permitia fazer a jornada com tanta rapidez como os demais que iam a Belém.

José, esposo dedicado e justo, acompanhava-a, esperando o momento em que se cumprissem as palavras que ouvira da boca de um anjo do Senhor. “não temas receber a Maria por tua mulher, porque o que dela se gerou é obra do Espírito Santo”.

Chegaram em Belém, não encontraram pousada. As hospedarias estavam lotadas de forasteiros. Era noite, uma dessas noites lindas, estreladas e serenas, bem que eles poderiam passá-la ao relento ao ar livre; mas, o estado melindroso de Maria não permitia tal coisa.

Era necessário procurar um abrigo para passar a noite e o único lugar encontrado foi uma manjedoura, pousada humilde, junto dos animais que descansavam ao pé da cocheira.

Ali se abrigaram José e Maria. Alta noite, a virgem mãe deu à luz ao divino filho, e não havendo outro aposento, outro berço, ali mesmo foi recostado o filho de Deus, o Criador Supremo do universo, o Salvador do mundo.

Deitado numa manjedoura, tendo como berço umas poucas palhas e umas pobres roupas, ali derramou suas primeiras lágrimas aquele que veio enxugar as nossas.

Oh! Que misericórdia imensa. Quando te dignastes Senhor baixar e sofrer por amor de nós pecadores. Sim, prezados irmãos, somos indignos de tão grande amor, mas olhemos para o evangelho de Jesus e vejamos o que ele nos diz, “hoje, vos nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor”.
 
Pr. José Vasconcelos

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