Páginas

31 outubro 2012

 
 
 

"Conheçamos e prossigamos a Conhecer ao Senhor..."
Oséias 6: 3a

 
 
 
 
Até   o   ano  de  1780,  não   havia Escola Dominical  nas igrejas. Neste ano porém, um jornalista inglês por nome Robert Raikes,  fundou a Escola Dominical para ministrar educação cristã as crianças pobres que não frequentavam escola. Nessa época a situação moral e espiritual do país era preocupante. Raikes observou que entre as causas dos crimes e bebedice desenfreada estava a ignorância. As crianças trabalhavam durante a semana e, aos domingos, ficavam nas ruas sem qualquer atividade. Para esses meninos, Raikes teve a idéia de organizar uma escola que funcionaria aos domingos, e não cuidaria apenas   da   educação  secular, mas daria também a educação religiosa e teria a Bíblia como livro-texto.

Hoje, ninguém questiona a importância da Escola  Dominical na vida do crente. Ela tem servido para a formação do caráter.    Transmite conhecimentos bí-blicos e livra  o protestantismo dos abusos da autocracia clerical. A.S. London afirmou certa vez, mui acertadamente: “Extinga a Escola Dominical e dentro de quinze anos, sua igreja terá apenas a metade de seus membros”.

Houve, também, quem afirmasse: “75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários, foram em qualquer tempo, alunos da Escola Dominical do Profº Di Benson.

Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conce-ber uma igreja sem ela. São muitos os benefícios trazidos por esta escola. Nela aprendemos a Bíblia, a mensagem do Todo Poderoso. O estudo bíblico e doutrinário devem ser o objetivo maior de uma Escola Dominical pelas relevantes razões apresentadas:

- A Escola Dominical é a maior agência de ensino da Igreja;
- Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma  abrangência e profundidade;
-  Ela é ajustada a cada faixa etária;
- Tem um currículo que  possibilita um estudo completo das Escrituras em  linguagem  acessível  a  cada segmento;
- É relevante porque fortalece a comunhão com Deus  entre os irmãos;
-  Propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes;
- Prepara a pessoa  para  enfrentar  melhor os problemas da vida;
-  Apresenta oportunidade para  compartilharmos experiências cristãs;
- Reúne as pessoas num caráter participativo;
- Dar oportunidade de trazermos outros para ouvir a mensagem do evangelho;
- Fonte de Educação que transforma vidas.

A Escola Dominical tem sido por muitos anos o termômetro da igreja. O que ela faz, o que ela realiza ou deixa de realizar, reflete-se no trabalho da nossa igreja. Portanto, é pela Escola Dominical que se reconhece uma igreja em relação a sua atuação e trabalho.

No entanto, o que vemos hoje é uma grande fatia do povo evangélico não dando o mínimo ou nenhum valor a Escola Dominical. Tais membros nem de longe imaginam as bênçãos que estão perdendo. O crente vive da Palavra (Mateus 4:4), porque a cada domingo pela  manhã, a Palavra é abundantemente ministrada.

A credibilidade da Escola Bíblica Dominical  precisa ser restaurada. Ela não é sociedade interna como a AAF ou  S.V.S.   É uma sociedade só de líderes? Não.  É a própria igreja crescendo e desenvolvendo-se através do estudo da Palavra de Deus. Se a escola for fraca, consequentemente a igreja será fraca. Precisamos conscientizarmos dessa importância e prioridade. Dediquemo-nos à Escola Dominical nosso tempo, nossa oração, nossos cuidados e prestígios. O dinamismo da Escola Dominical depende de mim, depende de você e depende nós.
Também, não nos esqueçamos que o lar pode ser o mais forte aliado da Escola Dominical ou, seu pior inimigo.

Venha a essa maravilhosa escola, ela só traz benefício.
Venha e Traga seus Filhos!
 
 
Pr. José Vasconselos


23 outubro 2012

“Deixai vir a mim, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus” 
Marcos 10:14
       
Você sabia que os filhos são presentes de Deus aos Pais? Eva, logo que lhe nasceu Caim, declarou: “Alcancei de Deus um varão”, e depois, da chegada de Sete afirmou ela ainda: “Deus me deu outra semente”.  Jacó, sendo interrogado por Esaú a respeito dos seus filhos, respondeu-lhe: “São os filhos que Deus graciosamente tem dado a teu servo”. Por sua vez, José, encontrando-se com seu velho pai Jacó, apontando para os filhinhos disse-lhe que “eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui” (Gn. 48:9).       

 E muitas outras passagens confirmam esta verdade. As crianças são dádivas, são  presentes que Deus entrega aos pais. Estas dádivas são de elevado preço. Uma criança não é uma coisa qualquer que se atire para um canto com desprezo. É uma personalidade íntegra. Tem um corpo que deve ser cuidado, uma alma que merece zelo, uma inteligência e uma vontade que exigem cultivo e ambiente próprio.
Foi também pelas crianças que Cristo deu sua vida numa cruz. Comprou-a por preço de sangue.

É esse, precisamente o valor do tesouro que Deus graciosamente entrega aos pais. Quando você embala o seu filhinho ocorre-lhe porventura que ali está um presente divino que vale mais do que os mundos? Se todos os pais tivessem tal consciência, não haveriam tantas crianças abandonadas pelas ruas, pelas sarjetas  cheirando cola, se prostituindo, praticando violência, disto podemos ter certeza.
Segundo a Bíblia, os pais são depositários dessas dádivas. Deus lhes entrega as criancinhas para eles as guardarem com zelo e amor. Os pais têm a responsabilidade de alimentar-lhe o corpo com o pão de cada dia, e nutrir-lhe o espírito com a verdade. Cristo disse numa certa ocasião “Deixai vir os meninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus” (Mc. 10:14).

Como vão as pais devolver ao Doador as criancinhas que lhe foram confiadas? Temos de pensar seriamente nisto. Deus quando nos deu filhos, nos deu com personalidades íntegras; como vamos devolvê-los mais tarde? Com personalidades corrompidas e devassas? Pensemos na nossa responsabilidade diante de Deus quanto os nossos filhos.

Cristo disse que as crianças são do reino de Deus. Logo, devem ser mantidas dentro desse reino.  Os pais devem, portanto,  formar-lhes  na meninice, tal convicção da verdade que a criança cresça e produza sempre dentro dessas Sagradas normas do reino. Cristo ainda disse “não as impeçais” – Eis aí um mandamento de Cristo. Os pais não podem impedir que as crianças vivam no aconchego de Deus. Mas, o que temos visto?

Crianças que desejam ir a igreja, que amam ao Senhor, que querem louvá-Lo e são impedidas pelos seus pais. Cristo disse que da boca da criança sai o perfeito louvor. Você que é pai, você que é mãe, não pode, biblicamente falando, impedir que seus filhos busquem ao Senhor.

Temos conhecimento ou mesmo visto pais que, debruçam no berço aonde está a criança, soprando cigarro sobre o rostinho inocente. A criancinha cresce, vê os pais viciados e imita logo seus vícios. Este procedimento predispõe a criança para o crime e para a desgraça. Temos visto pais ensinarem aos filhos a usar palavrão. Como dói a alma contemplar uma criança inocente repetindo sem saber as palavras torpes ditas pelos pais; e o mais doloroso é, vê-los rindo quando os filhos as pronunciam com uma certa  ênfase. Como machuca o coração ver alguns pais ensinado os filhos a se prostituírem. Vi, a muitos anos atrás, um  pai forçando o filho menor a beber uma dose de aguardente “pinga”.  A criança dizia: “pai eu não quero, eu não quero”  e o pai retrucava: beba, para aprender a ser homem.

Como vão devolver ao Criador essa joia santa que lhes foi confiada? Cristo se indignou com os que não compreendiam as crianças e as impediam por isso, de ir a Jesus.  Cristo também se aborrece com os pais que hoje fazem o mesmo. Vejamos como estamos orientando os nossos filhos e, como vamos devolvê-los a Deus.

Determina na sua Palavra como cuidar das crianças – “instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”. Provérbios 22:06 . O apóstolo Paulo escreveu aos Efésios “Criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” Ef. 6:4. Deus colocou ao alcance dos pais uma orientação segura; e exige deles a observância dessa orientação, em relação aos filhos.
 
Por isso, os pais têm de começar consigo mesmos  a tarefa de educar as crianças. Os pais precisam estudar a Bíblia, orar, arrepender-se de seus vícios, cuidar da sua fé e confiança em Deus para guardarem  convenien temente as joias que o Senhor  lhes confiou. Ai daquele que não cumprir o seu dever.

  Pr. José Vasconselos

08 outubro 2012

 
 
 
 
 
“E aconteceu que indo eles de caminho, entrou numa Aldeia e certa mulher por nome Marta, O recebeu em sua casa” Lucas 10:38

Não  tenho  dúvida  de que  você tem amigos. Talvez você nem saiba o número deles. Uns tem mais, outros menos. Mais todos os têm. Também é certo que, dentre os nossos amigos há aquele que é o mais íntimo. Aquele com quem compartilhamos de uma forma mais profunda as nossas necessidades e os nossos desejos. Até mesmo as nossas falhas desconhecidas dos demais, são conhecidas por aquele, digamos assim, amigo especial.

A Bíblia diz que há amigo mais achegado do que um irmão. Esta é uma verdade incontestável. Há, aquele lar onde nos sentimos tão bem quando ali estamos, como se estivéssimos  em nossa casa. E você, por certo está neste momento lembrando-se daquela família, daquele amigo que se enquadra no que acabamos de dizer. Com Jesus não foi diferente.

Não encontramos nos evangelhos outro lar tão querido como o lar de Marta, Maria e seu irmão Lázaro.Aquele lar ficava em Betânia, Aldeia, a menos de dois quilômetros de Jerusalém, na estrada entre essa cidade e Jericó.

Foi aí que Jesus encontrou amor, simpatia, refúgio com os seus discípulos. Foi nesse lar onde Jesus encontrou sossego da multidão, descanso para o corpo e a mente. Estava ali separado dos curiosos que o buscavam por causa do seu poder milagroso. Ali estava protegido das perseguições dos seus inimigos, e ali encontrou amigos que o amavam e estavam prontos a se sacrificarem por ele.

Nesse lar, Jesus era adorado como o Messias. Ali, Ele encontrou uma família inteira que o reconheceu como médico, profeta, e ainda mais que isso – O Filho de Deus. Marta, sua irmã Maria e Lázaro, sentiam-se muito felizes quando Jesus se hospedava em sua casa, pois O amavam muito.
Não tenhamos dúvidas de que durante os dias difíceis da sua última semana na terra, Jesus achou a simpatia e amor desses três amigos amados, uma fonte de conforto e encorajamento.

Quão importante é o lar. O lar cristão é realmente a maior riqueza de uma nação. Nunca houve, provavelmente uma época que necessitasse tanto de uma edificação de altares domésticos e um maior número de lares cristãos, como hoje.

Nunca houve, também, um tempo emque as mulheres estivessem tão ocupadas ou distraídas com muitas coisas como hoje em toda a parte.
Quanta preocupação, quanta correria, quanto dinheiro e tempo desperdiçados em coisas banais, coisas que perecem. E, tão pouco tempo é dedicado, separado paras as coisas que permanecem por toda a eternidade.

Tanto tempo nosso é gasto procurando alcançar as bolhas desta vida e depois de as achar o que temos? Somente uma bola de ar que ao mais leve contato  pode arrebentar, causando desapontamento.

O que está acontecendo hoje? Pessoas sofrendo moléstias, pessoas nervosas devido a vida agitada que levam. Multidões passando o seu tempo em festas e distrações, quebrando o dia do Senhor que é o domingo - dia reservado para a adoração ao Senhor.

Se as famílias da nossa igreja e a nação passassem mais tempo juntas “Aos pés de Jesus”, se gastassem mais tempo em meditação e estudo da Palavra de Deus e, se procurassem aprender  como melhor agradar a Deus em vez de viver para si mesmas, então, como famílias teríamos menos nervos irritados e mais amor uns para com os outros. Teríamos mais alegria e menos cuidados.

O lar cristão é de incalculável valor no avanço do reino de Cristo, e é, o fundamento sólido da nação, ao invés de lares esfacelados, nação esfacelada.
Oremos ao Senhor para que tenhamos mais lares cristãos na nossa igreja.


Pr. José Vasconcelos