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31 dezembro 2012

 
 

Feliz Ano Novo



“Coroas o ano da tua bondade...”
Salmo 65:11

 
Davi  agradece  e   louva  a  Deus neste salmo, por sua bondade demonstrada nas muitas bênçãos que lhe dispensou no transcorrer do ano, cujo término está contemplando com gratidão.
Davi dá graças a Deus pelas bênçãos recebidas. E, olhando para o ano que surgia a sua frente disse: “Coroas o ano da tua bondade”
 O ato de coroar nos faz lembrar uma série de coroações antigas. A coroação dos heróis, quer nos jogos atléticos, quer nas batalhas, em grandes feitos de armas, caso em que recebiam para cingir a fronte “a coroa da vitória”, constituída de folhas de louro entrelaçadas, naturais ou metálicas. O apóstolo Paulo falou da coroação.
“E se alguém milita não é coroado se não militar legitimamente” (2Tim. 2:5).  “Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia...” (2Tim. 4:8). Assim, vemos que o ato de coroar tão comum nos povos da antiguidade é na Bíblia muitas vezes personificadas  para indicar figuradamente uma realidade espiritual. Paulo fala da “coroa da justiça”, Tiago fala da “coroa da vida” (Tg. 1:12)
O apóstolo Pedro fala da “imperecível coroa da glória” (1Pe. 5:4) e, finalmente, a coroação de Jesus glorificado.  Hebreus 2:9 nos diz: “vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos...”.
O Término de cada ano é como um marco na prolongada estrada da vida. Cada ano é um ponto de referência entre o passado e o presente, entre o presente e o futuro.
Pense seriamente sobre a sua vida espiritual nesse novo ano. De onde vim? Onde estou? Para onde vou? E obtenha a resposta as todas essas indagações lendo, e meditando na palavra de Deus.
Reflitamos sobre o que fizemos no ano que passou, ponderemos bem na balança da vida qual a concha que subiu e a que desceu. Quem sabe a concha da negligência, do descaso, da amargura, do ressentimento tenha sido mais pesada neste ano que acaba de findar.
Um ano novo começou; novas oportunidades estarão diante de todos. Oportunidades de colocarmos na concha o desejo de uma vida santificada, de serviço a causa do mestre, de piedade cristã, de desapego  as  coisas  materiais,  para
que, ao fim de 2012, se for da vontade do Senhor chegarmos lá.
Chegarmos com a alegria do dever cumprido, com a consciência pura, iluminada pelo Senhor.
Quem de nós chegará ao término de 2012? Será que daqui a um ano estaremos juntos?
Bem, se estamos no Senhor, estaremos seguros quer vejamos o raiar de 2012 ou não, pois a Palavra nos diz: “...não temos aqui cidade permanente, mas vamos buscando a futura” Heb. 13:14
Oremos ao Senhor como o salmista Davi o fez: “Coroas o ano da tua bondade”. Sim, Senhor, que a tua graça e misericórdia estejam sobre mim e sobre todos os nossos leitores, sobre o teu povo na face da terra. Visita ó Pai aos enfermos, os que estão hospitalizados, àqueles que não poderão estar com os seus, faze-lhes sentir a Tua presença para que a verdadeira alegria se manifeste neles.

Que o Senhor continue nos abençoando em todo o ano 2013!
Feliz Ano Novo para todos com Jesus Cristo na direção!!!
 
 
 
Pr. José Vasconselos
 
 


22 dezembro 2012


 
 
 
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“Hoje, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que  é Cristo o Senhor”

 Lucas 2: 11



Recordar  e   comemorar  o nascimento de Jesus , é um ato que está ligado intimamente ao caráter do cristão. Verdade é que todos os dias temos o dever e até a necessidade de, lendo um capítulo só que seja do evangelho, recordamos o nascimento, as obras, as maravilhas, a doutrina, a morte, a ressurreição e ascensão do nosso querido Salvador; e ver em tudo isso o seu amor divino e a sua grande misericórdia.

Diz-nos o evangelista Lucas que, naqueles tempos, ordenou Augusto, imperador romano, que se fizesse o senso ou alistamento, de todos os seus súditos.

A Águia romana queria, no seu orgulho, ufanar-se mostrando ao mundo o poder das suas armas e a vitória por elas alcançadas, sobre tantas nações que então gemiam sob o seu jugo.
Uma delas era a Judeia. Pátria dos santos patriarcas, mãe de tantos inspirados profetas, e que dera o berço a um Samuel, a  um  Davi,   a  um  Salomão, que assombrara os reinos da terra com a magnificência do seu reinado.

Agora, a Judeia tinha de sujeitar-se como conquistada, às ordens do imperador romano e todos os seus súditos se encaminhavam para a capital, Belém, a fim de cumprirem com o decreto real.

Para muitos, especialmente os pobres, velhos e doentes, era esta uma peregrinação penosa. E, entre esses peregrinos, lá iam a Pátria do rei Davi; José o carpinteiro e Maria. A jovem pobre, a virgem de Nazaré.

Maria estava grávida, esperava em breve dar à luz, o fruto concebido em seu ventre por obra e graça do Espírito Santo, conforme lhe anunciara o anjo Gabriel. (Lucas 1:30). A gravidez não lhe permitia fazer a jornada com tanta rapidez como os demais que iam a Belém.

José, esposo dedicado e justo, acompanhava-a, esperando o momento em que se cumprissem as palavras que ouvira da boca de um anjo do Senhor. “não temas receber a Maria por tua mulher, porque o que dela se gerou é obra do Espírito Santo”.

Chegaram em Belém, não encontraram pousada. As hospedarias estavam lotadas de forasteiros. Era noite, uma dessas noites lindas, estreladas e serenas, bem que eles poderiam passá-la ao relento ao ar livre; mas, o estado melindroso de Maria não permitia tal coisa.

Era necessário procurar um abrigo para passar a noite e o único lugar encontrado foi uma manjedoura, pousada humilde, junto dos animais que descansavam ao pé da cocheira.

Ali se abrigaram José e Maria. Alta noite, a virgem mãe deu à luz ao divino filho, e não havendo outro aposento, outro berço, ali mesmo foi recostado o filho de Deus, o Criador Supremo do universo, o Salvador do mundo.

Deitado numa manjedoura, tendo como berço umas poucas palhas e umas pobres roupas, ali derramou suas primeiras lágrimas aquele que veio enxugar as nossas.

Oh! Que misericórdia imensa. Quando te dignastes Senhor baixar e sofrer por amor de nós pecadores. Sim, prezados irmãos, somos indignos de tão grande amor, mas olhemos para o evangelho de Jesus e vejamos o que ele nos diz, “hoje, vos nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor”.
 
Pr. José Vasconcelos

06 dezembro 2012

 
 
 
Você é Uma Pessoa de Palavra?
 
 
 
“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim;  não, não. Porque o que passa disto é de procedên
cia malígna”   Mateus 5: 37

Há uma coisa horrível, mas comum em nossos dias, faltar o homem à Palavra dada.
Parece que era costume dos antigos também, pois já nos tempos de Moisés, necessário foi por entre as leis a seguinte: “Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação não violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu de sua boca, fará”.
Por aí vemos que devia haver quem não somente prometia, mas jurava fazer o prometido e não cumpria mesmo quando o compromisso tomado era com Deus. E por isso foi necessária a lei, pois que geralmente, surge uma regulamentação onde se quer reprimir algum abuso.
Primeiro se faltou com a palavra dada, depois  se  julgou  que, hávendo juramento, a palavra dada tornaria sagrada, irrevogável, segura.
E a promessa vinha, pois, seguida de juramento.
Este era feito empenhando-se o nome de alguma pessoa ou alguma coisa considerada sagrada.  Havia os que juravam sobre o nome de Deus, ou pelo céu ou pelo Templo em Jerusalém (que era considerada a morada de Deus entre os judeus) ou pela honra e assim por diante, conforme o gosto da pessoa que fazia o juramento.
Mas isso tornou-se hábito comum. Por qualquer coisa a pessoa dizia: “juro pelo nome do Senhor” ou “juro por Jerusalém” e em seguida se esquecia das palavras de compromisso proferidas e fazia o contrário do que havia dito.
Hoje se nota o mesmo mau hábito. Quando queremos que alguém acredite em nossa palavra dizemos: pode confiar em mim, sou um homem de palavra, Deus me livre de enganar os outros, no entanto o que temos visto? Juramentos sendo quebrados, juramentos que foram feitos em forma de promessas.
O noivo diante do altar promete à noiva que será fiel a ela até a morte. A noiva também faz as mesmas promessas. Essas promessas tem sido cumpridas? Sabemos que num grande número de casos, não.
Pastores, presbíteros, diáconos, quando ordenados, prometem diante do Senhor e da igreja serem fieis no exercício do ofício para qual foram eleitos. O que vemos? Muitos destes quebrando os seus votos.
Crentes que ao serem batizados, prometem publicamente observar as diretrizes da igreja, inclusive a de não deixa-la enquanto ela (a igreja) for fiel as Escrituras; mas o que vemos? Crentes que por quase nada, por coisas mínimas, desgostam-se da sua igreja, vão embora e saem falando mal da entidade que ele deveria amar, cooperar e defender. O que é isso? É índice de decadência moral. Prova de que  o  homem não sabe cumprir
com suas promessas, perdeu a noção de responsabilidade, o preço pela honradez em seus compromissos.
Antigamente a palavra de um homem valia muito, hoje, com uma série de documentos assinados, testemunhas, reconhecimento de firmas e tantas outras coisas mais, nada mais são do que farrapos de papel. E no entanto, foram documentos assinados com empenho da honra, mas quem acredita em tratados?  Em respeito a palavra dada? Em penhores?
A desconfiança permeia a humanidade;  é trágica a situação em nossos dias no que diz respeito a isto.
Não podemos crer na palavra do comerciante, não podemos crer na palavra do político, não podemos crer na palavra do advogado, não podemos crer na palavra de muitos pastores.  Desconfiamos de tudo e de todos, com juramento ou sem juramento, com firma reconhecida ou sem firma.
Precisamos dar um basta nisso. Cristo disse: “Seja o vosso falar sim sim, não não”. Você é um crente no Senhor Jesus? Pois fale a verdade. As mentiras prejudicam a você e a igreja, da qual você é membro.
Você é comerciante, pedreiro, taxista seja lá profissão que exerça, seja honesto. Dê testemunho de crente, você foi chamado para ser luz. Mentira, desonestidade, palavras torpes são obras das trevas, não condiz com o crente.
Há necessidade urgente duma grande reforma moral, do aprofundamento da consciência da responsabilidade perante Deus e os homens.
Você  é  um crente no Senhor Jesus Cristo? Então é para você que Cristo disse: “Seja o vosso falar sim sim, não não”.
A vida do homem deve valer de fiança para a sua palavra.
Aquele que verdadeiramente preza a sua pessoa, o seu renome, a sua honra, não precisa jurar, nem por isso nem por aquilo, porque o que a sua boca disser, aquilo mesmo é o que é.
 
Pr. José Vasconcelos