“Sede,
pois, imitadores de Deus como filhos amados.
Pois, outrora éreis trevas, porém,
agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”. Efésios 5:
1,8.
Esta confusão de
valores tem seu reflexo nas ações e posições dos irmãos diante das várias
situações do cotidiano, e vai de encontro ao objetivo divino de, como igreja, sermos luz num mundo de trevas e de
levarmos o mundo a reconhecer a glória de Deus através da nossa forma de viver
– Mateus 5: 13-16.
Estou convencido de
que esta situação se deve, basicamente, a dois fatores:
O primeiro é o enorme
desconhecimento das Escrituras por parte, não apenas dos membros das igrejas,
como também dos seus líderes, inclusive os pastores. Os crentes não conhecem
mais a Bíblia cada
vez com menos freqüência e, quando o fazem, nem sempre usam fontes teológicas
confiáveis. Nunca se leu ou falou da Bíblia como hoje, mas também nunca se
deturpou e mentiu sobre o seu conteúdo como hoje.
O segundo
é a aculturação mais do que pacífica, na verdade desejada, pelos crentes, com
os valores da nossa sociedade relativista, pragmática e distante da visão
divina para a sua criação.
Os crentes estão trocando a verdade revelada de Deus,
nos princípios e normas das Escrituras, pela verdade enganosa e falsa da mídia
para guiarem as suas vidas (programas de TV, rádio, revistas, filmes, novelas,
etc.). Eles estão “aprendendo” com os mestres do mundo como devem encarar e
tratar os vários problemas da sociedade (homossexualismo, infidelidade
conjugal, sexo antes do casamento, dependência química, violência social, ética
e honestidade, etc.).
Como esperar que um aprendizado que parte de fontes
espiritualmente mortas, totalmente escravas do pecado e sem nenhum conhecimento
da vontade prescritiva de Deus, possa produzir pensamentos e ações que agradem
ao nosso Senhor? Certamente, o produto deste aprendizado será a condenação e o
juízo divino sobre os irmãos que por ele optarem, conforme lemos em Efésios 5:
6,7.
Todavia, há solução para o grave problema apontado. A
solução é um retorno às Escrituras como a verdadeira regra de fé e prática dos
cristãos. Estudar a Bíblia para conhecê-la a fundo e pautar nossa visão de
mundo, nossas posições e nossas ações apenas pelos seus princípios e normas.
Para os líderes eclesiásticos e pastores, o conhecimento deve ainda abranger a
teologia professada e a história da igreja cristã, conhecimento imprescindível
para conduzir, convenientemente, o rebanho que Deus os confiou.
Aliado ao conhecimento da Bíblia precisamos nos
afastar, e afastar nossos filhos, dos meios que o mundo usa para, devagar,
muitas vezes, veladamente incutir nas nossas mentes seus valores e princípios
malignos. Precisamos ter consciência de que há uma ação no sentido de
transformar nossos valores, até que estes sejam semelhantes ou mesmo iguais aos
do mundo, se não, veja a advertência de Paulo em Efésios 5: 6,15,16:
“Ninguém vos
engane com palavras vãs; porque, por estas coisas, vem a ira de Deus sobre os
filhos da desobediência. Portanto, vede prudentemente como andais, não como
néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.”
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